O terceiro grau de humildade é o da perfeição do amor. E santo Inácio de Loyola indica-o como uma graça especial que faz um salto na ordem e na sequência do "um, dois, três". É, por graça, uma mudança de nível, um salto mortal. É o ideal de se identificar com Cristo pobre e humilde, é uma realidade que só se compreende muito vivida. Os outros dois graus são próprios da natureza humana, podemos lá chegar com os nossos meios. Mas o terceiro, querer, como ideal, não ser mais do que aquilo que Cristo foi e passou, tomar como ideal Jesus Cristo humilhado, pobre, crucificado... é graça que podemos criar condições para receber. Devia ser o ideal do cristão. É um superlativo de humildade que eu posso descobrir na minha vocação cristã, que já não quero ser mais um eu, mas quero ir mais longe... e identificar-me com Cristo. E se Cristo se dispôs por amor a nós, pela nossa salvação, a passar por onde passou, também quero passar por onde Ele passou.
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