PARA HOJE / 14.JUL

Quem cultivar estas três dimensões tornar-se-á, no bom sentido, paciente: acreditar em si próprio e nos outros, levar tudo à oração, crescer na liberdade de fundo. Assim, porque a pessoa é a prioridade, não as coisas nem as situações. Muitas vezes desesperamos e desacreditamos de nós e então queremos saltar por cima e fazer tudo à pressa. Uma segunda dimensão que ajuda muito é a oração, com o seu ritmo, porque não dá frutos imediatos, porque nos obriga a descer ao fundo de nós próprios, a descobrir o ritmo profundo da vida. Por fim, o cultivo da liberdade interior, do desprendimento, que nos defende da tentação da pressa e da eficácia.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 13.JUL

Todos nós temos um certo feitio a agir em nós. Se sou mole de mais, se sou atrevido de mais, se sou irritável, se sou sentimental... então tenho de me corrigir. A paciência é partir da minha condição e ter a arte de a educar e desenvolver de modo a ter uma boa ligação com a realidade. A falta de paciência é uma má ligação com a realidade, por idealismo, por revolta, por não ter crescido... A paciência liga-nos bem à realidade, ao seu ritmo. Por muito que quiséssemos não conseguíamos forçar uma árvore a ter frutos antes de tempo.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 12.JUL

A paciência liga-se muito à música, à música das coisas, com o ritmo e a dimensão da natureza. A arte precisa muito de paciência, não se pode fazer uma escultura de hoje para amanhã, há que entrar no ritmo de esculpir, pouco a pouco, o mármore.
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PARA HOJE / 11.JUL

Ser paciente não se opõe a que sejamos capazes de denunciar o erro e até ser muito fortes nessa denúncia, não é uma permissividade, não é um "deixa correr que isso passa", não é uma atitude negativista de baixar os braços. Está ligado à aceitação, à grandeza de alma com que se agarra a realidade, e com fortaleza sofrê-la e vivê-la bem. Porque, quando se tem horizontes largos, o que acontece não é o fim do mundo e sempre se há-de dar a volta ao problema. Quem sou eu para ter de exigir que tudo se faça ao meu ritmo ou à minha maneira? Passa pela aceitação dos outros, passa pela aceitação do tempo, passa pela aceitação dos limites.Mas vivemos numa cultura de stress, em que queremos tudo já, rapidamente, não sabemos esperar. Neste sentido, o que se opõe à paciência é o stress. E também está ligada à esperança, à confiança de que saberei encontrar uma saída, à confiança no fim e em que as coisas vão para bem e para melhor.
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PARA HOJE / 10.JUL

A paciência não é uma questão de temperamento. Há temperamentos mais pacientes, mas não é o pachorrento, o que deixa passar e não se interessa, que é o verdadeiro paciente. É aquele equilíbrio entre a pessoa que não deixa passar a oportunidade, mas que também não está ali aflita nem ansiosa. É uma arte, uma ciência, uma sabedoria. Uma arte da paz, uma arte de reconstruir a vida sobre a realidade aceite e não sobre as ideias pré-fabricadas. Quando a pessoa é muito idealista, vive de ideias pré-concebidas ou de sonhos e torna-se muito impaciente, com medo de perder alguma coisa.
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PARA HOJE / 9.JUL

Uma coisa é a paciência como virtude humana, o sofrer estoicamente, o passar por, o aguentar, outra coisa é a paciência como virtude cristã, a tenacidade, o espírito de manter a serenidade, porque está ligado à confiança, a uma visão do mundo diferente. Caracteriza quem não absolutiza o momento presente e sobretudo não se deixa cegar pelas preocupações do futuro, mas consegue olhar para as coisas com um horizonte de esperança. Tem muito a ver com a sabedoria do tempo.
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PARA HOJE / 8.JUL

A paciência na adversidade é um sinal de maturidade, de uma pessoa que não olha para a vida de um modo infantil, mas tem confiança em si própria e nos outros, para olhar as coisas de largo, com calma, fazendo a digestão das circunstâncias, para as pensar com cabeça, para pedir ajuda, para não querer queimar etapas. O impaciente, pelo contrário, desespera, precipita-se, queima etapas, cai na revolta e na violência.
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PARA HOJE / 7.JUL

A paciência, por um lado, resulta de um trabalho nosso, é conquista, virtude, por outro lado é fruto, graça, é uma atitude profunda que se conquista e se recebe do amor de Deus, que nos confere a capacidade de suportar com calma e serenidade as dificuldades e as adversidades, as dores e as lutas, é um sinónimo de constância e de perseverança.
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PARA HOJE / 6.JUL

Paciência não tem a ver com a resignação, tem a ver com a aceitação, não tem a ver com a resistência pura e simples, tem antes a ver com a persistência. Lembra a palavra "apatia", que significa não sofrer. Mas a palavra grega "pathos" significa aguentar, passar. Paciência é mais do que aguentar, é assumir a dor e vivê-la com serenidade, de uma forma construtiva, é um equilíbrio entre a resignação e a revolta, não de meias-tintas, diria eu que é uma paz-ciência.
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PARA HOJE / 5.JUL

A teologia cristã vê o sofrimento como a outra face do amor à luz da morte/vida que se revela na Paixão de Cristo, experiência realista de redenção, de novo nascimento, preço de reabilitação humana, revelação da glória de Deus. No Novo Testamento a dor e o sofrimento não são explicados, mas mostrados como ocasião de um amor maior, o de Deus, que torna o homem vitorioso sobre o mal e o pecado. Esta dimensão que nos é desvendada pela fé é o sentido cristão do sofrimento, que encerra uma grande riqueza de possibilidades de realização humana e espiritual e constitui assim um desafio à forma como vivemos a dor.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 4.JUL

Teilhard de Chardin num texto escrito a propósito de uma sua irmã, cuja bondade e inteligência muito admirava mas que tinha uma vida de sofrimento provocada pela doença de que veio a morrer ainda jovem, põe à nossa consideração dois símbolos de beleza e de perfeição. Que é mais belo - vivo e verdadeiro, uno e cheio de conteúdo -, uma velha árvore carcomida aqui e acolá, onde ramos morrem para dar lugar a novos rebentos num conjunto que floresce sem esconder as feias cicatrizes, ou um lindo ramo de flores, bem composto e sem defeito, mas artificial, onde não há morte que gera vida?
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PARA HOJE / 3.JUL

Tirem-me o sofrimento e serei feliz, pensa-se. Mas é mentira, porque o sofrimento às vezes pode dar-me uma felicidade mais profunda, uma felicidade chorada, porque a única alegria que realmente é possível é a alegria num mundo marcado pelo pecado, pelo limite, pelo sofrimento, mas é alegria! E esta ideia de que se não houvesse mal éramos todos felizes, se não houvesse sofrimento andávamos todos a rir, o que é que faz? Faz com que se veja o mundo como uma coisa horrorosa e só dá vontade de fugir, ou então de me divertir, de me alienar, de procurar ópios, quer na religião, quer na droga, quer no divertimento louco, quer no consumo. É viver a vida a fugir.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 2.JUL

Há um preconceito tenaz que se instalou nos nossos corações e que é este: enquanto houver sofrimento não é possível ser feliz, não é possível a alegria. Como se para ser feliz fosse preciso ter dinheiro, boa saúde e não sei que mais. Com certeza que o dinheiro ajuda muito, com certeza que a saúde é uma grande condição. Mas quanta gente há de boa saúde e com dinheiro e que não é feliz?!
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 1.JUL

Não é possível reagir com serenidade aos sofrimentos sem ter praticado antes uma ascese, sem ter interiorizado uma espiritualidade. Na hora do sofrimento essa atitude não aparece automaticamente. Se há serenidade é porque ela foi trabalhada, porque não ficámos cegos diante daquele problema. O que acontece muitas vezes é que perante uma situação difícil as pessoas cegam, não vêem mais nada senão aquele monstro, que pode até nem o ser, mas que assume essa dimensão por se não conseguir ter uma perspectiva mais lúcida.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 30.JUN

Alguém fazia uma pergunta muito desafiadora a outro que lhe dizia que não é possível ser feliz neste mundo, porque basta abrir os olhos e ver as desgraças que nos rodeiam. Então o primeiro perguntava: "O mal e o sofrimento comovem-te ou incomodam-te?" E isto é muito sério, porque se estou instalado incomodam-me mas depois fico tristíssimo, digo mal da vida, chamo nomes aos outros... Mas se o mal me comove leva-me a agir, move-me com... e então o sofrimento não é uma desgraça, é algo que me leva a sair de mim e a fazer alguma coisa pelos outros.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 29.JUN

É positivo termos tido nas nossas vidas momentos de sofrimento e de perda, porque nos ajudam a crescer, a ser quem somos, a não nos enganarmos, a não passarmos cheques falsos de nós próprios. Quantas vezes nesses momentos é que se abriram os nossos olhos para ver a realidade, não a imaginada por cada um, mas como efectivamente é, com a noção não só do que valemos mas também das oportunidades que temos à mão.
Vasco P. Magalhães, sj
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PARA HOJE / 28.JUN

Pensemos na beleza daquelas pessoas que têm a consciência de que as suas vidas parecem todas trocadas e que não devia ser assim, mas que são capazes de pegar nelas e fazer das suas existências aparentemente fracassadas quase uma obra de arte, uma obra de ternura e de entrega, sem se sentirem mutiladas nem falhadas porque as coisas não correram como podiam ter corrido. Esses é que são os grandes corajosos, os heróis da vida, os ressuscitados.
Vasco P. Magalhães, sj
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