Vivemos continuamente a levantar suspeitas e desconfianças, a revelar que afinal havia uma outra intenção, que tudo isto é um jogo, que por trás há outra coisa qualquer. Montámos um mundo de desconfiança que torna a vida insuportável. O outro não é um aliado em que podemos confiar, mas um perigo a afastar. E então começamos a recorrer a legalismos, a pedir provas, e quanto mais nos enchemos desses papéis em substituição da relação pessoal, mais tornamos este mundo em algo completamente falso.
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